segunda-feira, 28 de novembro de 2011

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Verdades inabaláveis

Posso ter saudades de Bolonha, de Roma, de Paris, do sol, da praia, de peixe fresco e de muitas coisas mais. Mas as saudades que tenho tuas são curadas, ao vivo e a cores, todos os dias. E isso não há dinheiro que pague!

Não faz o meu género

Apesar de estar a levar pancada de todos os lados, tenho uma qualidade: nunca culpo o mundo ou os outros, espeto veneno, ou respondo/trato mal, pela areia ou pelos sapos gigantes que tenho de engolir. Lido com a situação e esperneio, mas não dou pontapés. Ninguém tem culpa. A vida não é fácil!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O cheiro das tangerinas...

Basta descascá-las, e sentir o aroma, para que seja transportada para casa e junto da família. Holidays are coming, holidays are coming, holidays are coming, holidays are coming. And I cannot wait!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Take another plane

Eu não queria MESMO começar a praguejar a TAP (já começei). Mas a cegada das greves parece que vai arrancar, e uma pessoa ainda nem sabe se tem que enfrentar nevões... É muita adversidade ao mesmo tempo. Meus senhores, trabalhem, averguem o serrote que há muita gente desempregada que daria tudo para ter um ganha pão.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Almost there

A vida não anda fácil por estes lados, muitos desafios, muita pressão e alguns vazios e desilusões. Mas em menos de um mês estarei por casa para as celebrações natalícias. Tenho muitas coisas por resolver, e que não podem ser adiadas. Mas tudo será feito ao ritmo de lá, rodeada pelas pessoas que me fazem descer à terra e que me dão perspectiva. E pelo meio brincadeiras com o Rocky, tenho tantas saudades dele!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Um frio de rachar, trabalho às toneladas, pressão, stress, deadlines. Não me recomendo!

domingo, 13 de novembro de 2011

Um olhar inconfundível. Saudades também das grandes interpretações da Jodie Foster!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Body wrap

Uma coisa destas também calhava bem!

Nunca dei grande importância a anéis e respectivos significados. Talvez porque raramente tenho expectativas quando conheço alguém. Deixo-me levar, numa conversa que seja para além de boa, e não penso na hora ou no dia seguinte. Nunca fui de olhar para as mãos deles para tentar perceber estados civis ou de alma. E assim coloquei no dedo o anel que ele me ofereceu, a pensar que o significado e momento só a nós interessava. Mas não é nada assim. As pessoas notam, e perguntam, e querem saber. E eu, acanhadamente, digo que sim.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O amigo do alheio

Abri o saco que tenho no trabalho, onde guardo o café da marca que gosto, algumas bolachas, às vezes algum chocolate, guardanapos, entre outras coisas, e percebi que um intruso tinha andado por lá. Havia papel roído... Nem toquei mais no saco. Fui lavar as mãos e pedi a um colega que abrisse o saco e visse se o intruso estava lá dentro. O meu colega retirou tudo, confirmou que o criminoso andou por ali e pediu-me para vir ver. Eu, do outro lado da sala, pulava e dizia: mete tudo dentro do saco e fecha, vou jogar no lixo. Ele não queria acreditar. Mas o café está fechado, e as bolachas seladas, o saco está em bom estado, e isto e aquilo... E eu só dizia, não, não, fecha, fecha, por favor. Põe no lixo, tudo, latas, saco, tudo. Não quero nada, nada. E assim foi. 

P.S - Quando avisei o meu chefe que havia ali bichinhos nojentos, ele respondeu que era só 1. Passava em frente ao seu gabinete todas as noites, para dizer olá, e chama-se Mickey... Fiquei desarmada, assunto encerrado!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Um domingo em Oxford




Um domingo passado em Oxford com, entre outras coisas, uma visita guiada à Boldleian Library. É podre de antiga, e linda, e faz parte da famosa universidade. Senti-me integrada num filme Harry Potter. E não é que, mais tarde, a guia nos disse que partes do filme foram ali filmadas?

sábado, 5 de novembro de 2011

O vestido de carne

Jo Edwards, uma fã da Lady Gaga que é designer de moda, resolveu imitá-la e criou um vestido feito de carne. E assim foi para o trabalho, desfilando pelas ruas de Londres. Não demorou muito para que um 'amigo de quatro patas' se sentisse atraído, e quisesse 'trincá-la', afinal estava na hora do pequeno-almoço. Aposto que está a pensar: comia-te toda! :)

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Este cantinho já tem página (ainda que meia morta) no facebook. É só procurar 'Penseiquesabia'. Beijinhos

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Chatsworth House


Escrever sobre Chatsworth House tornou-se uma missão difícil. Não só pelo deslumbramento, aliás acho que nem foi deslumbramento mas mais uma sensação de conforto por não ficar aquém das minhas altas expectativas, mas também porque se tornou num lugar muito especial para mim, ou para nós*. Vinha anestesiada com as paisagens de Derbyshire, e tinha visitado outra espectacular casa senhorial no dia anterior. Parte do edifício estava tapado, por estarem a acontecer trabalhos de recuperação, e era precisamente a fachada da mansão que fica virada para um imenso e deslumbrante lago. O que aparece num vídeo que publiquei há uns tempos. E só por esta razão vou ter de voltar. 
 
Foi contruída no início do século XV pela família Leche. Venderam mais tarde a William Cavendish que, em 1553, começou a construir uma nova casa na propriedade. Quando faleceu, em 1557, a esposa - Elizabeth Talbot - condessa de Shrewsbury, continuou as obras e viveu na propriedade com o quarto marido, George Talbot, o 6º conde de Shrewsbury. Em 1568, o conde ficou incumbido, pela rainha Elizabeth I, de ser o guardião de 'Mary Queen of Scots', uma prima da rainha que tinha sido monarca na Escócia e em França, e que tinha pretensões ao trono inglês. Elizabeth I queria ter a certeza que a prima seria mantida como prisioneira, e não iria ameaçar o seu reinado, e Mary viveu prisioneira em Chatsworth.

Elizabeth Talbot faleceu em 1608 e Chatsworth passou a ser propriedade do seu segundo filho, que tal como o pai se chamava William Cavendish, e foi o primeiro Conde de Devonshire.

A enorme propriedade foi passando de geração em geração, e alguns duques tiveram um papel mais interventivo. Uma das histórias mais interessantes foi a da duquesa de Devonshire, Georgiana Cavendish (1757-1806), esposa do 5º duque, também conhecida por Lady Spencer. É uma ascendente da actual Sarah Fergurson, a duquesa de York, se bem que Georgiana foi muito mais admirada e influente, tanto que os britânicos dizem que foi a princesa Diana do seu tempo.

                Georgiana Spencer Cavendish

Era uma mulher muito bonita e culta, pertencia à mais alta hierarquia social, mas teve um casamento infeliz. O marido, William Cavendish, o 5º duque, teve amantes e filhos ilegítimos e teve um caso amoroso com a melhor amiga de Georgiana durante 25 anos. A amiga chegou a ter filhos com o duque e viviam todos sobre o mesmo tecto. Georgiana era uma figura respeitada e conhecida na corte, causava espanto por onde passava e era viciada no jogo. Adorava moda e política e apaixonou-se por um aristocrata, Charley Grey, com quem teve uma filha. O seu amante foi depois primeiro-ministro do Reino Unido, e o marido de Georgiana obrigou-a a dar a filha ilegítima à família do amante, que acabou por criá-la. Mas Georgiana manteve uma relação próxima com a filha e visitou-a sempre. Tanto que quando a filha teve uma menina fez questão que, tal como a avó, esta se chamasse Georgiana. Lady Spencer foi uma sofredora e quando morreu tinha muitas dívidas por causa do jogo, mas a sua fortuna era também imensa. O filme 'A Duquesa', de 2008, com Keira Knightley, retrata a fascinante vida de Georgiana Spencer/Cavendish.

O sexto duque de Devonshire nunca casou. Era um cidadão do Mundo, adorava viajar, arquitectura, jardinagem e escultura e transformou Chatsworth. Em 1811 herdou vários quadros e propriedades, diz-se que era dono de mais de 200 mil hectares de terra. Contratou o arquitecto Jeffry Wyatville para modernizar o palácio e adaptá-lo ao século XIX. Em 1844, publicou um guia de Chatsworth e Hardwick, uma outra espectacular casa senhorial pertencente à familia, e que tive o privilégio de visitar no dia anterior a Chatsworth.

Em Outubro de 1832, a princesa Victoria (mais tarde rainha Victoria) visitou Chatsworth. Em 1843, quando já era monarca, Victoria voltou a visitar Chatsworth com o marido, o principe Albert. Durante a segunda guerra mundial, o palácio foi usado como escola para meninas e alguns quartos foram transformados em dormitórios.

Em 1944, Kathleen Kennedy, irmã do ex-presidente John F. Kennedy, casou com William Cavendish, o Marquês de Hartington, o filho mais velho do 10º duque de Devonshire. Contudo, ele morreu durante a segunda guerra mundial, num acidente de avião na Bélgica. Kathleen Kennedy também faleceu num acidente de avião em 1948. O irmão mais novo de Cavendish, Andrew, tornou-se o 11º Duke de Devonshire e casou, em 1950, com Deborah Mitford.

Chatsworth é uma propriedade que está aberta ao público durante praticamente todo o ano, e atrai um número de visitantes impressionante. É certo que visitei num dia feriado mas estava muito cheia.

                                                    Uma aquisição para a próxima visita

Foi construída com o intuito de deslumbrar e mostrar ostentação, opulência e fausto e para receber reis. Mas não foram muitos os monarcas que visitaram a propriedade. Senti a determinada altura que lhe faltava alma, um género de grandeza vazia de humanidade. Por entre os luxuosos salões, quadros e porcelanas, descerram as histórias dos quartos. Aqui ficou o rei X, ali o primeiro-ministro Y, este quadro foi influenciado pela colonização H, etc. É um óptimo programa para passar o dia.

E depois são os espaços exteriores, os jardins, as cascatas, os muros de pedra, os lagos, as lojas, o cheiro a campo, o chá das cinco, para quem quiser. Adorei a estátua da cara tapada que vi no filme 'Orgulho e Preconceito'. Tinham uma réplica na loja, muito bonita, que dessa vez não pude comprar. Mas um dia será. O palácio tem 126 quartos, quase 100 estão fechados ao público. O actual duque de Devonshire, o 12º, vive com a família numa área cujo acesso ao público está vedado. 

*P.S - E qualquer visita, num cenário destes, se torna inesquecível quando o 'Mr. Darcy', como manda a tradição, oferece-nos um anel e nos pede em casamento. Mas isso é outra história :)!