segunda-feira, 31 de outubro de 2011

sábado, 29 de outubro de 2011

Os blogues

Li há uns tempos sobre como era mais giro ler os blogues na sua fase inicial, quando as autoras não eram conhecidas, escreviam o que pensavam, não eram pagas por isso e o que faziam era por prazer e como passatempo. Foi uma fase de maior interacção entre os bloguistas, em que se opinava mais livremente,  e foi sem dúvida um período muito mais interessante.


Não tenho nada contra quem faz dos blogues um ganha pão e modo de vida. Gosto de poder partilhar o que me apetece e, por essa razão, ainda ando por aqui. Compreendo que se são blogues muito lidos, e populares, é porque quem os criou tem mérito. Mas confesso que aquela publicidade toda a piscar é cá um repelente... Parecem árvores de Natal. E é-me difícil acreditar que o que dizem sobre X e Y é mesmo verdade, e não uma 'verdade' que se paga para divulgar. E claro, já não gosto tanto de os ler, mas isso sou eu. E cada um caça com o que tem.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ufa

E basta ficar uns dias a trabalhar a partir de casa para chegar a umas conclusões: a partir das 10 da manhã, até às quatro da tarde, circulam nas ruas e lojas mulheres mamãs, a carregar bebés ao colo e no carrinho. Para além disso, vê-se idosos e vagabundos que vivem como parasitas do sistema social. O resto da malta está a trabalhar. E tenho trabalhado mais em casa do que no trabalho.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O sexo dos anjos

Imaginem que escrevem um email e mandam para uma empresa a perguntar se podem oferecer o serviço X e Y às sextas às quatro da manhã, e ao sábado às 11:43 (ironia, of course). Eles respondem a dizer que o produto é de cor amarela, que existe uma versão rosa alface e que no próximo ano também vão vender cavalos. Foi mais ou menos isto que me aconteceu. E ainda houve a frase final em que diziam que esperavam ter respondido às minhas questões e que se tivesse mais alguma dúvida era só dizer... Confesso que até tenho receio de mandar outro email. Estamos entendidos, not!

domingo, 23 de outubro de 2011

O casaco vermelho

Para continuar por agora a dar descanso aos casacos escuros de Outono/Inverno, e porque o tempo já pede um casaco a sério, resolvi apostar num casaco vermelho. Um modelo simples e clássico e que - modéstia à parte - me fica muito bem!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Jogo de cintura

Ele atirou as suas frustrações sobre mim, fez julgamentos que não correspondem à verdade, foi agressivo, mal-educado e tudo mais. Ele não tem autoridade para me falar daquela forma, (até estou numa posição hierárquica superior), nem admito que me falem assim. Hoje sentei-me com ele e, calmamente, expliquei isso mesmo, que não tem autoridade, nem conhecimento nem o direito de me falar assim. Que da próxima reportava aos superiores e deixava-o a falar sozinho. Pediu-me desculpa, admitiu tudo e bola para a frente. Se me sinto vencedora? Claro que não. Limpámos o passado e está tudo como estava antes.

Cute dogs!






quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Nacidas para reinar



Como gostei tanto do livro 'Born to rule', resolvi procurar o contacto da escritora/historiadora e mandei-lhe um email. Ela respondeu no mesmo dia. Aproveito para dizer, a quem me perguntou por uma edição portuguesa, que infelizmente não existe tradução em português mas existe uma edição espanhola, a escritora mandou o link.


Aqui fica o conteúdo dos emails que trocámos: 

Dear Julie,
I hope you are well. I am writing to thank you for the marvellous moments I spent while reading your book ‘Born to Rule’. I am fascinated by historic topics and biographies in general and I have been reading about British history more regularly since I started living in London; I am originally from Portugal.
Besides the interesting fact that five of Queen Victoria’s granddaughters became queens in different European countries, I also learned so much about the Russian royal family and their ‘mistakes’. I was equally fascinated by Queen Marie of Romania and also had a particular interest in Queen Victoria Eugenie from Spain. Being our neighbouring country, we Portuguese generally keep up to date with news in Spain as well as the activities their royal family get up to.
Your book is a magnificent piece of research. I have written a ‘review’ in Portuguese for my blog (www.penseiquesabia.blogspot.com) and some readers have asked me if there is a Portuguese translation they could buy. Would you be able to assist me in getting back to them?
Once again, congratulations and I certainly look forward to reading more of your books.
Kind regards,

 
Dear Rubina,

Thank you very much for your message and kind words about my book, "Born to Rule."  I'm very glad to hear that you enjoyed reading it.  The stories of these five special granddaughters of Queen Victoria are really fascinating and I was fortunate to have been able to research and write about them.

Thank you as well for writing a review about "Born to Rule" in your blog.  I took a look at your blog, which incidentally looks very nice.  Unfortunately, there is no Portuguese edition of "Born to Rule."  However, there is a Spanish version, "Nacidas para Reinar."  Perhaps some of those who inquired about the book in Portuguese might be able to read Spanish.  Here is a link to Amazon.com  of the Spanish edition:

http://www.amazon.com/Nacidas-Para-Reinar-Born-Rule/dp/9500298481/ref=sr_1_2?s=books&ie=UTF8&qid=1318943896&sr=1-2

I have two other books published, focusing on royal women: "In Triumph's Wake" and "From Splendor to Revolution," this latter one has just been published this year.  I hope you will have a chance to read them.  They have very interesting stories in them as well.

I would be happy to send you postcard and bookmark of "Born to Rule."  If you're interested, please let me know a mailing address and I'll be glad to send them to you. 

Again, many thanks for the kind words and enjoy London (I have lived in London, but alas, have yet to see Portugal - one of the places I need to visit!).

Best regards,
Julia
Julia P. Gelardi

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Outono

O Outono já se instalou. O frio corta, e ainda vai piorar, as folhas caem e em casa o pijama de meia estação está de serviço. Ando a beber mais chá e saio de casa com o casaco de meia estação. Gosto imenso do Outono. O calor abrasador é passado, ainda não está um frio de rachar e depois é o começo. Das aulas e dos planos, da primeira visita a Londres, dos chás e dos muffins de Mirtilo. Muito mais do que no final de Dezembro, o ano começa agora.   

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Moving forward

Tenho histórias giras para contar mas, para não variar, o tempo não abunda. Tenho o texto sobre Chatsworth alinhavado, em breve prometo que publico. Entretanto, vou ter visitas nas próximas semanas e vai saber tão bem matar saudades das pessoas que me são queridas :). Uma boa semana a todos. Sim, porque há vida para além da crise que aqui também se sente!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Porque razão é que sinto que agora sim, isto vai ser a doer?! A 'mão' do Estado não é visível nem invisível...

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Not yet please!

Confesso que não estou preparada. Até me causa ansiedade começar a ver lojas cheias de decorações de Natal.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Cappadocia


Recebi um email de uma amiga com imagens muito bonitas da zona da Cappadoccia, na Turquia. O conteúdo dizia que quem vai a Cappadoccia não deve perder a viagem de balão, para  poder admirar a beleza única das paisagens lá do alto, e as formas impressionantes que as rochas têm naquela zona da Turquia. Gostava muito de visitar Cappadocia, até porque tive um aluno que fez a tese de licenciatura sobre aquela região. Mas acho que dispensava a viagem de balão. Acredito que seja uma experiência magnífica, a Turquia é um destino turístico com um potencial brutal, mas depois da experiência que tive em Bodrum no dia em que resolvi fazer um cruzeiro... O barco excelente, a tripulação fantástica, as paisagens lindas, o problema era quando chegava a hora de ancorar. Verdadeiros marinheiros de água doce, aquilo é que era bater no porto, nos barcos, na rocha e onde houvesse obstáculos. Gritos e mais gritos, encontrões e pancada... As regras de segurança não são as da União Europeia. Pois que não.

sábado, 8 de outubro de 2011

Que miséria!

Num dos blogues que leio com frequência, a autora do espaço dizia que pretendia mudar de emprego, que estava na hora de abraçar uma mudança. Não percebi se tinha ficado sem emprego ou se precisava de um novo desafio e melhor salário. A pessoa em questão pediu às leitoras que se soubessem de algo para passarem o contacto. E, num dos comentários, uma leitora colocou um link com informação sobre uma oferta de emprego: qualquer coisa na área administrativa, 600 euros por mês mais subsídio de almoço etc. Fiquei parva a olhar para aquilo... 600 euros por mês... É por estas e por outras que o regresso a Portugal, meu querido país, está permanentemente adiado. É que nem penso nisso!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Born to rule



Acabei de ler esta maravilha e não poderia deixar de dar a minha opinião. 

Esta biografia junta a história, mais ou menos explorada, de cinco netas da Rainha Victoria do Reino Unido. Quis o destino que acabassem por ser rainhas em cinco países diferentes da Europa.

Alexandra (imperatriz da Rússia), Maria (Rainha da Roménia), Victoria Eugénia (rainha de Espanha e avó do actual Rei Juan Carlos), Maud, a primeira rainha da Noruega, e Sophie, rainha da Grécia.

A obra é fruto duma exaustiva investigação. A escritora e historiadora Julie Gelardi esteve cinco anos a investigar e a viajar para poder produzir este livro. O resultado é um excelente documento histórico, feito através do cruzamento de várias e boas fontes.

O livro, muito bem escrito, mostra a relação de proximidade e admiração que as cinco rainhas nutriam pela avó mas também as relações de amizade e de família, entre elas, as privações e dificuldades que passaram e o seu legado para a história dos países onde reinaram. 
 
A escritora dá maior protagonismo à historia de Alexandra Feodorovna, a mais famosa, a tsarina que acabou por ser assassinada junto com a família, pelos bolcheviques, em 1918. Maria – Rainha da Roménia, uma mulher bonita e com uma personalidade fascinante, e Sophie, a rainha grega que foi mandada para o exílio por duas vezes, perdeu um filho e o marido, e Victoria Eugénia de Espanha, que também desenvolveu um grande trabalho na área social, em Espanha, mas nunca teve o reconhecimento que merecia.

Aprendi um pouco mais sobre os erros fatais do tsar Nicholas II, que o obrigaram a renunciar ao trono, e levaram a sua família a ser réfem dentro do seu próprio país.

Alexandra da Rússia era extremamente religiosa, detestava a corte russa – que considerava falsa e materialista – nunca foi popular e era tímida. A timidez foi confundida com arrogância e falta de amor à pátria. Alexandra deu quatro princesas ao país mas o filho desejado veio só 10 anos após o casamento, e era hemofílico, doença que Alexandra herdou da avó, a rainha Victoria.  

Foi a doença do filho que fez com que Alexandra se aproximasse de Rasputin, o vidente do povo que a tsarina acreditava que mantinha Alexei, o futuro tsar, vivo após as crises de hemofilia. A verdade é que, por diversas vezes, o jovem esteve à beira da morte e recuperou sem explicação médica. Mas Rasputin estava longe de ser o padre iluminado e bem comportado que Alexandra pintava. Era, aliás, mulherengo e bebia muito, influenciou Alexandra a escolher membros do governo que lhe eram próximos, e quase analfabetos. Foram erros fatais, uns atrás dos outros, para além das guerras perdidas por Nicholas II, com exércitos grandes em número mas mal preparados. Nicholas e Alexandra casaram-se por amor, e apaixonados viveram até ao dia em que foram mortos. A imperatriz fez uma grande obra social na Rússia mas foi pouco reconhecida.


A família Romanov da Rússia
   
Maria da Roménia casou-se com o príncipe Ferdinando, herdeiro ao trono, quando tinha apenas 17 anos. Teve dificuldade em se adaptar ao país e a tarefa não foi facilitada pelo rei Romeno da altura, Carol I, tio de Ferdinando. Mas a rainha não só aprendeu a amar a Roménia como cresceu em popularidade, trabalhou em prol do povo, como enfermeira durante a guerra, era uma mulher bonita, persuasiva e charmosa e usou todos os atributos para criar boas relações com o seu povo e além fronteiras. Conseguiu com isso divulgar a Roménia, aumentar o território do pais, após a guerra, e era extremamente popular dentro e fora da Roménia. Manteve uma relação de amizade com o marido, teve vários amantes mas conseguiu sempre ser o braço direito do rei, e estiveram sempre juntos quando o país precisou. Maria da Roménia até consentiu que, no leito da morte, o rei Ferdinando se despedisse da sua amante.

 Rainha Maria da Roménia


Sophie da Grécia teve um casamento feliz, com o rei Constantino I, mas um reinado muito atribulado. Não só pelos tumultos gerados pelos apoiantes republicanos mas também pela forma injusta como a Grécia foi tratada, durante a primeira guerra mundial, por optar pela neutralidade. Os aliados, sobretudo os franceses, fizeram com que o rei e a rainha fossem prisioneiros no seu próprio país, e tiveram de abandonar a Grécia por duas vezes. A desconfiança em relação à rainha estava sobretudo ligada ao facto de ter tido uma educação alemã e ser irmã de Wilhelm II, o último imperador alemão. Mas Shophie não tinha uma relação próxima com o irmão e o imperador alemão até chegou a apoiar os turcos numa guerra contra a Grécia. Wilhelm, ao contrário da irmã, era uma pessoa extremamente conflituosa e difícil. 

 Shophie e Constantino da Grécia 

Victoria Eugénia de Espanha, a rainha que casou com o rei Alfonso XIII, casou por amor mas não foi feliz. Apesar de tudo, nunca mostrou qualquer fraqueza ou se queixou da forma fria, e cruel, com que o marido várias vezes a tratou. Alfonso teve amantes e um rancho de filhos ilegítimos. Diz-se que perdeu o interesse pela rainha a partir do momento em que descobriu que o filho varão também era portador de hemofilia, a maldita doença que Victoria Eugénia também 'herdou' da avó e rainha inglesa.

Dois dos filhos eram hemofílicos e um terceiro era surdo. O único saudável foi Juan, o pai do actual rei de Espanha. Victoria Eugénia deu um grande impulso à Cruz Vermelha espanhola, apoiava muitas causas sociais e integrou-se bem mas nunca foi totalmente aceite em Espanha. Foi sempre vista como a 'inglesa', embora até fosse popular junto do povo.

 Victoria Eugénia de Espanha

Achei piada à forma como Maud se tornou rainha da Noruega. A Noruega quis separar-se da Suécia e achou por bem ter uma casa real. Foi então lançado o nome da princesa inglesa e do marido, Haakon, um príncipe dinamarquês. Maud era de todas a mais tímida mas também a mais terra à terra. O marido também era um homem pouco protocolar, e foram extremamente populares na Noruega tendo um reinado muito calmo. Parece que o país nasceu sem tumultos e assim continua, excepção feita ao tarado que causou o recente genocídio.

 Maud e Haakon da Noruega

O livro não é apenas uma simples descrição da vida das cinco netas da rainha Victoria. A análise e cruzamento de factos e eventos, as relações que mantinham com as famílias influentes da altura, e os muitos dramas que viveram demonstram que nascer em berço de ouro não é garantia de felicidade. A rainha mais velha foi Maud, que nasceu em 1869, e a última a morrer foi Victória Eugénia, de Espanha, cem anos depois, em 1969. 

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Encontros matinais

Tinha escrito isto há uns tempos e não o vi durante uns dois meses. Hoje encontramo-nos novamente e não é que até paramos para trocar dois dedos de conversa?! Lol, até parece que somos vizinhos!

domingo, 2 de outubro de 2011

O fim-de-semana

E depois de um Sábado a vegetar - leia-se de afazeres domésticos e a alapar no sofá quando me apetecia, para acabar um livro que me fez chorar - segue-se um domingo em festa. Será o baptizado do filho dum casal amigo, e aqui os amigos são família!

sábado, 1 de outubro de 2011

Acho piada às mensagem que recebo e onde pedem para instalar X e Y e assim descubro quem me apagou no msn ou facebook ou o raio que os parta. As if  I care!!!