sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Gritos nao, please!

Os anos ensinam muito sobre nos. Descobri, e fui cimentando a ideia, que nao suporto pessoas que falam sem parar, com voz estridente, que tem de explicar, dissertar e opinar sem fim, sobre algo que nao e importante. Nao e o falarem muito, tambem adoro conversar, e abrirem a boca e - por norma - berrarem em vez de falar. Soltarem gritos e ser essa a sua forma normal de expressao.

Por alguma razao, comeco a ficar nervosa, impaciente, da-me vontade de chorar, de desaparecer, e pior...Fico a odiar a pessoa em questao, mesmo que nada saiba sobre ele/ela. Aconteceu algumas vezes. Nao consigo controlar o meu desespero e sofrimento, e consigo ser fria e distante. Mostro que nao as quero por perto nem por segundos. Nao gosto da minha reaccao, mas nao consigo evitar...
  • P.S - Tambem nao suporto pessoas que querem ser minhas amigas forcadamente, que tudo fazem para se aproximar, que me dao prendas que eu nao quero, nem espero, para me agradar. E o que conseguem e que goste ainda menos delas...

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Que delicia!!!

A viagem esta marcada. O hotel reservado. Sera a primeira em 2009 (tirando o regresso a Londres apos o Natal). Sim, vou voltar a minha capital favorita, a cidade mais linda do mundo :) !!!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Lembram-se? Dona!!!


Não há pedra em teu caminho/ Não há ondas no teu mar/Não há vento ou tempestade/Que te impeçam de voar...

P.S - A coisa anda complicada deste lado, já quase não tenho voz. Mas não seja por isso, posso não cantarolar mas oiço...

Finding neverland...

Tempo de acreditar na terra do nunca, no Peterpan que ha em nos, que somos capazes de voar, que podemos controlar os nossos pensamentos, e varrer os que minam a nossa auto-estima e boa disposicao, tempo de ser invadida pela alegria das criancas, pelo seu acreditar, e por saber que se pode concretizar tudo o que desejamos, nem que seja atraves dos sonhos. Um filme magico!!!

Entre um espirro e uma bolacha

Isto de ficar doente so um dia (ontem), aqueles dias em que a cabeca parece que explode, o corpo esta todo dolorido, os pulmoes parecem um vulcao com lava etc etc, tem muito que se diga. Quando se vive sozinha, sabemos que nao ha tabua de salvacao, que temos que nos levantar para tomar os medicamentos, preparar comida e os chas. Mas quando a cabeca se sente mais aliviada, estar em casa e uma grande trampa. Ha sempre necessidade de mais um cha, de uma bolacha, do iogurte e acabamos por escarafunchar as prateleiras, a procura de tudo e mais alguma coisa. Nao ha direito. O melhor mesmo e ir trabalhar, para nao dar cabo da dieta!!!

P.S - Mas tambem houve tempo para ver um filme delicioso, ler e tomar um banho de imersao. Daqueles que matam todos os nos de stress. Ai, pois e!!!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

E se Obama fosse africano? Mia Couto

Os africanos rejubilaram com a vitória de Obama. Eu fui um deles. Depois de uma noite em claro, na irrealidade da penumbra da madrugada, as lágrimas corriam-me quando ele pronunciou o discurso de vencedor. Nesse momento, eu era também um vencedor. A mesma felicidade me atravessara quando Nelson Mandela foi libertado e o novo estadista sul-africano consolidava um caminho de dignificação de África.

Na noite de 5 de Novembro, o novo presidente norte-americano não era apenas um homem que falava. Era a sufocada voz da esperança que se reerguia, liberta, dentro de nós. Meu coração tinha votado, mesmo sem permissão: habituado a pedir pouco, eu festejava uma vitória sem dimensões. Ao sair à rua, a minha cidade se havia deslocado para Chicago, negros e brancos respirando comungando de uma mesma surpresa feliz. Porque a vitória de Obama não foi a de uma raça sobre outra: sem a participação massiva dos americanos de todas as raças (incluindo a da maioria branca) os Estados Unidos da América não nos entregariam motivo para festejarmos.
Nos dias seguintes, fui colhendo as reacções eufóricas dos mais diversos recantos do nosso continente. Pessoas anónimas, cidadãos comuns querem testemunhar a sua felicidade. Ao mesmo tempo fui tomando nota, com algumas reservas, das mensagens solidárias de dirigentes africanos. Quase todos chamavam Obama de “nosso irmão”. E pensei: estarão todos esses dirigentes sendo sinceros? Será Barack Obama familiar de tanta gente politicamente tão diversa? Tenho dúvidas. Na pressa de ver preconceitos somente nos outros, não somos capazes de ver os nossos próprios racismos e xenofobias. Na pressa de condenar o Ocidente, esquecemo-nos de aceitar as lições que nos chegam desse outro lado do mundo.
Foi então que me chegou às mãos um texto de um escritor camaronês, Patrice Nganang, intitulado: ” E se Obama fosse camaronês?”. As questões que o meu colega dos Camarões levantava sugeriram-me perguntas diversas, formuladas agora em redor da seguinte hipótese: e se Obama fosse africano e concorresse à presidência num país africano? São estas perguntas que gostaria de explorar neste texto.
E se Obama fosse africano e candidato a uma presidência africana?
1. Se Obama fosse africano, um seu concorrente (um qualquer George Bush das Áfricas) inventaria mudanças na Constituição para prolongar o seu mandato para além do previsto. E o nosso Obama teria que esperar mais uns anos para voltar a candidatar-se. A espera poderia ser longa, se tomarmos em conta a permanência de um mesmo presidente no poder em África. Uns 41 anos no Gabão, 39 na Líbia, 28 no Zimbabwe, 28 na Guiné Equatorial, 28 em Angola, 27 no Egipto, 26 nos Camarões. E por aí fora, perfazendo uma quinzena de presidentes que governam há mais de 20 anos consecutivos no continente.Mugabe terá 90 anos quando terminar o mandato para o qual se impôs acima do veredicto popular.

2. Se Obama fosse africano, o mais provável era que, sendo um candidato do partido da oposição, não teria espaço para fazer campanha. Far-Ihe-iam como, por exemplo, no Zimbabwe ou nos Camarões: seria agredido fisicamente, seria preso consecutivamente, ser-Ihe-ia retirado o passaporte. Os Bushs de África não toleram opositores, não toleram a democracia.

3. Se Obama fosse africano, não seria sequer elegível em grande parte dos países porque as elites no poder inventaram leis restritivas que fecham as portas da presidência a filhos de estrangeiros e a descendentes de imigrantes. O nacionalista zambiano Kenneth Kaunda está sendo questionado, no seu próprio país, como filho de malawianos. Convenientemente “descobriram” que o homem que conduziu a Zâmbia à independência e governou por mais de 25 anos era, afinal, filho de malawianos e durante todo esse tempo tinha governado ‘ilegalmente”. Preso por alegadas intenções golpistas, o nosso Kenneth Kaunda (que dá nome a uma das mais nobres avenidas de Maputo) será interdito de fazer política e assim, o regime vigente, se verá livre de um opositor.

4. Sejamos claros: Obama é negro nos Estados Unidos. Em África ele é mulato.Se Obama fosse africano, veria a sua raça atirada contra o seu próprio rosto. Não que a cor da pele fosse importante para os povos que esperam ver nos seus líderes competência e trabalho sério. Mas as elites predadoras fariam campanha contra alguém que designariam por um “não autêntico africano”. O mesmo irmão negro que hoje é saudado como novo Presidente americano seria vilipendiado em casa como sendo representante dos “outros”, dos de outra raça, de outra bandeira (ou de nenhuma bandeira?).

5. Se fosse africano, o nosso “irmão” teria que dar muita explicação aos moralistas de serviço quando pensasse em incluir no discurso de agradecimento o apoio que recebeu dos homossexuais. Pecado mortal para os advogados da chamada “pureza africana”. Para estes moralistas - tantas vezes no poder, tantas vezes com poder - a homossexualidade é um inaceitável vício mortal que é exterior a África e aos africanos.

6. Se ganhasse as eleições, Obama teria provavelmente que sentar-se à mesa de negociações e partilhar o poder com o derrotado, num processo negocial degradante que mostra que, em certos países africanos, o perdedor pode negociar aquilo que parece sagrado - a vontade do povo expressa nos votos.Nesta altura, estaria Barack Obama sentado numa mesa com um qualquer Bush em infinitas rondas negociais com mediadores africanos que nos ensinam que nos devemos contentar com as migalhas dos processos eleitorais que não correm a favor dos ditadores.

Inconclusivas conclusões

Fique claro: existem excepções neste quadro generalista. Sabemos todos de que excepções estamos falando e nós mesmos moçambicanos, fomos capazes de construir uma dessas condições à parte.
Fique igualmente claro: todos estes entraves a um Obama africano não seriam impostos pelo povo, mas pelos donos do poder, por elites que fazem da governação fonte de enriquecimento sem escrúpulos.
A verdade é que Obama não é africano. A verdade é que os africanos - as pessoas simples e os trabalhadores anónimos - festejaram com toda a alma a vitória americana de Obama. Mas não creio que os ditadores e corruptos de África tenham o direito de se fazerem convidados para esta festa.
Porque a alegria que milhões de africanos experimentaram no dia 5 de Novembro nascia de eles investirem em Obama exactamente o oposto daquilo que conheciam da sua experiência com os seus próprios dirigentes. Por muito que nos custe admitir, apenas uma minoria de estados africanos conhecem ou conheceram dirigentes preocupados com o bem público.
No mesmo dia em que Obama confirmava a condição de vencedor, os noticiários internacionais abarrotavam de notícias terríveis sobre África. No mesmo dia da vitória da maioria norte-americana, África continuava sendo derrotada por guerras, má gestão, ambição desmesurada de políticos gananciosos. Depois de terem morto a democracia, esses políticos estão matando a própria política.Resta a guerra, em alguns casos. Outros, a desistência e o cinismo.
Só há um modo verdadeiro de celebrar Obama nos países africanos: é lutar para que mais bandeiras de esperança possam nascer aqui, no nosso continente. É lutar para que Obamas africanos possam também vencer. E nós, africanos de todas as etnias e raças, vencermos com esses Obamas e celebrarmos em nossa casa aquilo que agora festejamos em casa alheia.
  • Mia Couto (in semanário “Savana”, Moçambique, 14 Nov 08)

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Tão boa (a música), enche-me completamente..la..la...la...

O que eu quero

Cama, quentinha, estar em casa a ler e a ouvir musica. Comer o que me apetece, beber cha, sair para ver coisas giras, comprar o jornal, sentar-me no cafe, ver o mundo a passar, perder-me no tempo e no espaco, como tantas vezes faco em pensamento. Estar com..., receber abracos, e beijinhos, rir muito, dormir ainda mais, cozinhar aqueles pratos de Inverno, fazer a mala, nao esquecer os biquinis, apanhar o aviao e plantar-me numa praia, com agua quentinha. Arranjar-me para sair a noite, dancar, rir...

O que eu tenho: trabalho, prazos, trabalho, frio, multidoes, solicitacoes, trabalho, deadlines, mais frio, papelada...Mas nao me estou a queixar...Sou uma sortuda, tenho trabalho e gosto do que faco. Mas tambem tenho direito a sonhar. Sempre!!!

Walking home

As vezes somos forcados a mudar o caminho, a experimentar outro rumo. E ha dias em que nao cai bem, que nao apetece, em que mostramos resistencia a mudanca. Por norma, nao o faco. Ja ha muito tempo que deixei de controlar o incontrolavel. Com mais ou menos medo, avanco, as escuras, e logo se ve. Ontem fecharam a estrada onde normalmente apanho o autocarro para casa. Isso implicou andar um bom bocado a pe, por ruas secundarias, pois nem aos peoes a estrada ficou aberta. A quantidade de cafes giros, lojas mimosas, sitios com alma e edificios antigos que fui descobrindo, ao cortar cada curva, com avancos e recuos. Mostra, uma vez mais, que nao vale a pena espernear. Que ha coisas que nao podemos controlar, e nao ha nada de errado nisso. Que temos de aceitar e caminhar, sempre! Eu gostei :)

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Ai Madeira, Madeira!

E a Madeira e, novamente, noticia pelas piores razoes. Ao longo dos anos, tenho ouvido e lido muito sobre a opiniao dos continentais sobre a Madeira, e ha atitudes que me irritam, e muito. Logo que digo onde nasci, sou atacada para comentar, dissertar, explicar e quase que exigem que tenha vergonha das minhas origens. Pois eu nao tenho, e quem tem comichao que se coce. Sim, o que aconteceu ha dois dias no parlamento madeirense e deploravel. A oposicao precisa de se dignificar, mas a reaccao - ontem - do partido do poder foi ainda pior. Dao razao, uma vez mais, para que em Lisboa ponham em causa a democracia madeirense, e verdade seja dita, a PSP da Madeira nunca iria agir em contradiccao com o que o regime dita.
Irrita-me que as pessoas pensem que, por ser madeirense, tenho que ser jardinista e concordar com tudo o que tem sido feito. Reconheco muitas qualidades ao lider do partido do poder, coloca a Madeira em primeiro lugar, tornou a ilha uma das regioes mais desenvolvidas do pais, e um homem inteligente que ainda nao percebeu que ja devia ter saido, a bem da sua propria heranca politica. Os partidos precisam de se renovar, de dar lugar a outros, ninguem e insubstituivel. O lider tambem errou em deixar enriquecer apenas meia duzia de familias, que sao donas da Madeira, e cuja falta de escrupulos veio muitas vezes ao de cima. Agora esta refem do seu proprio cargo!
E triste ler comentarios na imprensa nacional questionando a importancia da Madeira, sugerindo que deve ser dada a independencia, para se livrarem de um papao de dinheiros publicos. A Madeira e uma regiao portuguesa que recebe dinheiro do Estado como qualquer outra, e o que o Estado canaliza e apenas 1% do total do orcamento.
Um dia, quando estava aqui na faculdade, uma senhora pediu-me ajuda, na sala de computadores, e depois perguntou-me de onde era. Eramos ambas portuguesas. Perguntou, de seguida, de que parte de Portugal. Quando disse Madeira, perguntou-me uma serie de coisas, fez um sem numero de comentarios deselegantes e esperou pela minha explicacao. Nao me lembro do que disse a senhora, nem de qual foi a minha resposta. Mas lembro-me que foi curta e eficaz, lembrando-lhe que me respeite tal qual a respeite, e pedindo-lhe que nao fale do nao sabe. Quem tanto tem para opinar deve primeiro visitar a ilha e depois falar. Resultou. No dia seguinte, viu-me e apenas trocamos um bom dia. Tenho a certeza que vai ter tento na lingua da proxima vez que falar com um madeirense.
Tambem considero que desenvolvimento em termos de infra-estruturas nao e desenvolvimento humano, e muito menos intelectual. E nisso, a Madeira ainda e pobre. Nao concebo como e que 24 por cento do orcamento madeirense seja para pagar a funcao publica. Que diabo de dimensao essa funcao publica deve ter, e que boa gestao dos dinheiros, para que se tenha de pedir um emprestimo para pagar ordenados e subsidios em Dezembro.
Acabei por misturar varios assuntos num so texto. Acho que precisava deste desabafo.
  • P.S - E acabo por falar de assuntos que evito, e para os quais nao tenho pachorra. Hoje abri excepcao, ate porque o fds vem ai e vou fazer coisas tao boas...lol...

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Aquele que nunca tinha ouvido falar...

Ha cerca de tres anos, trabalhei apenas um dia com um americano branco que, na hora de almoco, quando partilhavamos o mesmo espaco no "staff room", me perguntou sobre o meu pais e percurso. Acabamos por falar tambem dos EUA, e da eleicao futura, e na altura ele disse que havia um candidato que teria possibilidade de vir a ser o candidato democrata. Disse-me o nome, nao me soou a nada, voltou a repetir e acrescentou que era afro-americano..."Mas achas que uma pessoa de cor tera hipoteses, achas que a America estara preparada", perguntei eu. Ainda por cima, com a Hillary como adversaria?! "Sim, acho. Vais ouvir falar dele. Tem um discurso diferente, e conciliador, e a America precisa de apaziguar, de mudanca". Esqueci este colega, que so vi uma vez, e esta troca de ideias completamente. Ate que ontem voltei a lembrar-me dele. O candidato afro-americano, aquele que ninguem conhecia e de que ele falava, e agora o presidente dos EUA!!!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Panelas e vassouras no Allgarve...

Aqui há uns aninhos, andava eu por Lisboa numa fase de incertezas, as Chikas tiveram a brilhante ideia de que fossemos passar um fim-de-semana prolongado ao Allgarve. Não era época alta, se não me engano foi em Abril ou Maio, o sol já raiava e o Allgarve estava naquele ponto delicioso, sem filas, sem cheias, sem aperto.
Após equacionar hipóteses, decidimos pedir emprestada a casa do meu tio J., que vive nos States. A intenção era que as repentinas férias não ficassem muito dispendiosas. Sentamo-nos na casa da Chika N., fizemos a lista de coisas a levar, a mãe da C. fez uma sopa maravilhosa, que ainda hoje gabo, e bora pela estrada sul à conquista dos mouros.
Chegámos por volta das 2 da manhã. Mais mortas que vivas, toca de levar as trouxas para o apartamento que, estando fechado, tinha pó para dar e vender...A M., coitadinha, mais alérgica a pó do que eu, começou a espirrar desenfreadamente. Pensei que o nariz explodia. E nós, às tantas da manhã, decidimos que só iríamos para a cama quando a casa estivesse mais ou menos limpa. Seguiram-se conversas, sussuros, vassouradas e risadas num prédio cujos vizinhos são na maioria emigrantes.
Não sei que horas eram, passava das três da manhã de certeza, quando ouvimos alguém a tentar abrir a porta...Com um ar aterrorizado, munimo-nos de vassouras, panelas e frigideiras, prontas a atacar o bicho...Quem é, disse eu...
Oi, quem está aí, disseram do outro lado...
Gente, disse eu!!!
Pensei que eram ladrões, disse ele...
Eu é que pensei que você é um ladrão, respondi...
Não, sou amigo do dono do apartamento...
Eu sou a sobrinha...
Ah, ok. (Isto tudo com a porta sempre fechada).
No dia seguinte, após a ida à praia e quando nos produzíamos para a noite, batem à porta.
Estávamos a andar pela sala, descoordenadas, e quando abri a porta, expondo a sala ao visitante, vi um Deus grego, com um ar latino, lindo de morrer...Olá, disse ele...
Ficámos todas com baba no queixo...Olá :)
Só quero que saibam que não sou louco, nem ladrão, nem tarado, estava só a tentar perceber se a casa estava a ser assaltada, disse ele.
Ah sim, obrigado. Desculpe ontem à noite. Quer entrar para tomar qualquer coisa, perguntei...
Não posso, a minha namorada está à minha espera no apartamento ao lado...
Ah, ok! Tenha uma boa noite então!!
P.S - Risos, gargalhadas, pulos, as Chikas Poderosas não podiam acreditar que o gajo a quem queríamos partir os cornos, com as panelas e a vassoura, era lindo, lindo de morrer...Bons tempos!!!

sábado, 1 de novembro de 2008

Poderosas, sempre!!!

As Chikas Poderosas apresentam galas nacionais, as Chikas Poderosas entrevistam actores de Hollywood, as Chikas Poderosas tiram fotos com medalhados olímpicos, as Chikas Poderosas lançam livros...Alguém tem dúvidas que estas Chikas sejam mesmo PODEROSAS?!!! :)

Então ela pegou-me pelo braço, vamos, vem ver comigo. Não são 5 estrelas, são 8 amiga. E deslizamos pelas ruas do centro de Londres, à procura do hotel onde a tinham instalado. De braço entrelaçado chegamos à porta, o porteiro não nos deixou fazer o esforço, e caminhamos pela imensidão do lobby, e da sala de espera. Que perfume maravilhoso, que flores lindas, que decoração. Chika estás mesmo bem instalada. E não é que interesse, porque NÓS é que interessamos. Mas tu mereces. Um abraço e saudades, muitas!!!