2016 foi um ano estranho. De muitas perdas e muita dor, embora não fossem situações que me afectassem directamente. De há uns anos para cá parei de fazer balanços. Andava tão consumida pelas agruras que me afligiam, e pela dor que me causavam, que vivi bastante tempo em modo piloto automático. Lidava com o que tinha de lidar, respirava fundo e ganhava fôlego para as tempestades seguintes. Ontem fiquei com vontade de me sentar e reflectir. De escrever para mim, de me localizar no tempo e no espaço, e definir objectivos para o novo ano.
Ainda bem que 2016 está a acabar. Quero ver mais esperança no rosto e atitude das pessoas que amo, e para quem este ano foi murcho ou até violento. Da minha parte, prefiro pensar nestes dois momentos que me deram muita alegria em 2016: o nascimento do meu filho e a conquista do Europeu!
Resta-me desejar a todos boas entradas em 2017. Que seja um ano de boa saúde, muita perseverança e com momentos doces.