Uma jovem americana, independente, inteligente, curiosa, irriquieta. Vem viver para Inglaterra - em 1870 -para junto de familiares ricos e tem uma série de pretendentes. Sendo bonita, e de boas famílias, o natural era que casasse bem e seguisse as regras da sociedade. Só que Isabel Archer (Nicole Kidman) não quer casar. Quer antes aprender, conhecer o mundo, viajar, conhecer pessoas. Quer matar uma curiosidade infinita. Herda uma grande fortuna quando o tio morre, e parte para conhecer o mundo. Mas o inesperado acontece. Em Itália, e através de um plano arquitectado por uma suposta amiga, apaixona-se por um dominador/manipulador emocional (John Malkovich) e casa-se. A partir daí, vive em função do casamento e como instrumento do marido. O filme é melhor do que pensava. Baseado no clássico de Henry James (Portrait of a lady), tenho a certeza que o livro é ainda melhor que a adaptação ao cinema, tenho que ler.
Quanto à mensagem, acho que o que posso dizer é mesmo o que senti: que odeio manipuladores emocionais que julgam que ao serem vagos se tornam interessantes. Que por serem cultos, e distantes, são fascinantes. Em mim provocam vómitos. Conheco uns quantos e odeio homens assim. A suposta superior intelectualidade, e inacessibilidade, para mim vale m... Sobretudo quando se fazem ao terreno. Mas vale a pena ver o filme!
também conheço uns quantos.
ResponderEliminar«(...)odeio manipuladores emocionais que julgam que ao serem vagos se tornam interessantes. Que por serem cultos, e distantes, são fascinantes. Em mim provocam vómitos. Conheco uns quantos e odeio homens assim. A suposta superior intelectualidade, e inacessibilidade, para mim vale m... Sobretudo quando se fazem ao terreno.»
ResponderEliminarTive que sorrir ao ler isto, desculpa. Espero que tenhas dado com um pau no tipo que te fez escrever com tanta paixão o que transcrevo acima...:)
Um beijo. :)
JL: ainda bem que o fiz rir, e' sempre bom :). Nao falo de uma figura em particular, conheco uns quantos que se enquadram nesta descricao. Os que acham que nos podem engavetar pelo titulo do livro que carregamos na mao (ora eu que ja' li Margarida Rebelo Pinto mas tambem Dostoyevsky). Aqueles que falam da biblioteca caseira com 10 mil titulos, so' que a biblioteca e' mais que virtual. Nao tenho pachorra. Digamos que a minha curiosidade incessante precisa de uma dose de racionalidade, sempre. Ora pachorrinha para gentinha desta e' nula. Vomitos portanto...lol
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