quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O amigo do alheio

Abri o saco que tenho no trabalho, onde guardo o café da marca que gosto, algumas bolachas, às vezes algum chocolate, guardanapos, entre outras coisas, e percebi que um intruso tinha andado por lá. Havia papel roído... Nem toquei mais no saco. Fui lavar as mãos e pedi a um colega que abrisse o saco e visse se o intruso estava lá dentro. O meu colega retirou tudo, confirmou que o criminoso andou por ali e pediu-me para vir ver. Eu, do outro lado da sala, pulava e dizia: mete tudo dentro do saco e fecha, vou jogar no lixo. Ele não queria acreditar. Mas o café está fechado, e as bolachas seladas, o saco está em bom estado, e isto e aquilo... E eu só dizia, não, não, fecha, fecha, por favor. Põe no lixo, tudo, latas, saco, tudo. Não quero nada, nada. E assim foi. 

P.S - Quando avisei o meu chefe que havia ali bichinhos nojentos, ele respondeu que era só 1. Passava em frente ao seu gabinete todas as noites, para dizer olá, e chama-se Mickey... Fiquei desarmada, assunto encerrado!

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