There is nothing like British Spring and Summer :)!
terça-feira, 28 de abril de 2015
terça-feira, 7 de abril de 2015
Marmelada de marmelo
Desde que me lembro, na porta do frigorífico da casa dos meus pais havia sempre uma lata de marmelada de marmelo. Raramente comia, talvez uma ou duas vezes por ano, mas a minha mãe gosta e, volta e meia, barrava uma fatia de pão. Como era praticamente só ela a consumir, a lata durava bastante tempo.
Ontem abri uma lata de marmelada que tinha na despensa, que tinha trazido de Portugal. Estava com saudades da minha mãe. Barrei uma fatia de pão e comi. Claro que continuo com saudades, mas isso são outros contos!
sexta-feira, 3 de abril de 2015
quinta-feira, 2 de abril de 2015
O Diário de Anne Frank
Lembro-me de ter adorado o livro 'O diário de Anne Frank', quando o li aos 16 ou 17 anos. Tenho em memória as emoções que me causou.
Foi por isso que quando vi anunciado este workshop, com uma especialista em história do holocausto, fiz por ter a tarde de sexta-feira livre para poder me juntar ao grupo.
Acabei por me sentir uma infiltrada... Na sala, todos eram alunos ou professores catedráticos de Filosofia. Mas eram simpáticos e receberam-me muito bem. E, tal como tinha previsto, voltei a sentir emoções fortes. Lemos passagens do Diário, íamos parando para debater e reflectir, e dei o tempo por muito bem empregue. Tive a oportunidade de falar um pouco sobre o nosso cônsul, Aristedes Sousa Mendes, de quem a maioria nunca tinha ouvido falar.
E porque Páscoa é tempo de reflectir, deixo-vos com uma bonita passagem do Diário:
E porque Páscoa é tempo de reflectir, deixo-vos com uma bonita passagem do Diário:
"É por milagre que
eu ainda não renunciei a todas as minhas esperanças, na verdade tão
absurdas e irrealizáveis.
Mas eu agarro-me a
elas, apesar de todos e de tudo, porque tenho fé no que há de bom
no homem. Não me é possível construir a vida tomando como base a
morte, a miséria e a confusão. Vejo o Mundo transformar-se, pouco a
pouco, num deserto; ouço, cada vez mais forte, a trovoada que se aproxima, essa
trovoada que nos há-de matar; sinto o sofrimento de milhões de
seres e, mesmo assim, quando ergo os olhos para o Céu, penso que, um
dia, tudo isto voltará a ser bom, que a crueldade chegará ao seu
fim e que o Mundo virá a conhecer de novo a ordem, a paz, a
tranquilidade.
Até lá tenho que
manter firme os meus ideais-talvez ainda os possa realizar nos tempos
que hão-de vir."
Tua Anne (Sábado, 15 de Julho de 1944)
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