A semana passada, quando acabei de ler essa pagina, dei por mim a dizer 'que tristeza de vida'. Depois comecei a pensar no que tinha dito, e continuei com a mesma opiniao. E' a historia de uma moca de 34 anos, norueguesa, que e' directora de um hotel em Edimburgo. Ate' aqui tudo bem. Depois elabora. A moca diz que e' conhecida por muitas vezes dormir no hotel, quando tem mais trabalho. Num dia normal levanta-se 'as 7 da manha e 'as 8 esta' no trabalho. Visto que e' a directora, e tem mais de 100 pessoas ao seu encargo, passa por todos os departamentos, ve se ha' eventos a coordenar, cumprimenta os hospedes, vai 'a cozinha comer uma torrada e um cafe', tem reunioes e raramente acaba antes das 10/11 da noite.
A moca diz que perde as estribeiras com facilidade, se as coisas nao estao a correr como quer, e vai ralhar com os trabalhadores, mas que em geral ha' um bom ambiente. Eu imagino o que e ter uma directora dessas, que nao tem mais nada na vida, cruz credo. Na circunstancia rara de chegar a casa antes das 10/11 da noite, aproveita para ligar aos pais, na Noruega, para saber como esta' a familia. Namorar nao da', nao tem tempo nenhum, e nem pensa nisso.
Nao sou casada, nem tenho filhos, mas e' muito importante para a minha sanidade mental saber dosear familia, trabalho e amigos. Nao depender do trabalho, para me sentir gente, e' ponto assente. Ter hobbies, sair com as pessoas que gosto, viajar etc, o que importa e' encontrarmos a formula que nos faz feliz. E sim, talvez ela seja feliz assim por enquanto, mas tera' sequer tempo para pensar nisso?
Ha' cerca de 2 anos, li um caso num jornal que me chocou e marcou. Uma advogada cinquentona, que trabalhava numa multinacional e ganhava 400 mil libras por ano. Trabalhava todos os dias das 7 da manha 'as 11 da noite, de segunda a sabado. Isto porque foi proibida, pela administracao, de trabalhar aos domingos.
Um dia, quando saiu do escritorio, entrou num hotel 5 estrelas proximo do trabalho, pagou um quarto no ultimo andar e atirou-se de la'. Matou-se porque se sentia sozinha, e que nao era amada. How sad is this?
A moca diz que perde as estribeiras com facilidade, se as coisas nao estao a correr como quer, e vai ralhar com os trabalhadores, mas que em geral ha' um bom ambiente. Eu imagino o que e ter uma directora dessas, que nao tem mais nada na vida, cruz credo. Na circunstancia rara de chegar a casa antes das 10/11 da noite, aproveita para ligar aos pais, na Noruega, para saber como esta' a familia. Namorar nao da', nao tem tempo nenhum, e nem pensa nisso.
Nao sou casada, nem tenho filhos, mas e' muito importante para a minha sanidade mental saber dosear familia, trabalho e amigos. Nao depender do trabalho, para me sentir gente, e' ponto assente. Ter hobbies, sair com as pessoas que gosto, viajar etc, o que importa e' encontrarmos a formula que nos faz feliz. E sim, talvez ela seja feliz assim por enquanto, mas tera' sequer tempo para pensar nisso?
Ha' cerca de 2 anos, li um caso num jornal que me chocou e marcou. Uma advogada cinquentona, que trabalhava numa multinacional e ganhava 400 mil libras por ano. Trabalhava todos os dias das 7 da manha 'as 11 da noite, de segunda a sabado. Isto porque foi proibida, pela administracao, de trabalhar aos domingos.
Um dia, quando saiu do escritorio, entrou num hotel 5 estrelas proximo do trabalho, pagou um quarto no ultimo andar e atirou-se de la'. Matou-se porque se sentia sozinha, e que nao era amada. How sad is this?
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