sábado, 18 de junho de 2011

Sardinhada ou ignorância minha...

O artigo - tendo como inspiração o recente casamento real inglês - tinha por objectivo inumerar, e descrever, histórias e curiosidades de princesas portuguesas que casaram com nobres europeus, ao longo dos séculos. Veio publicado na revista do jornal Expresso. Eu, que tenho um fascínio por história e pessoas, quis logo ler. Acontece que o texto que aqui publico é o começo do artigo. E não percebi nada, nem a ponta dum corno. Tentei mais do que uma vez, para mim não tem ponta por onde se pegue. Se calhar são os meus fracos conhecimentos de história, se calhar o texto está mesmo uma grande sardinhada. Não sei... Repito, este é o começo do artigo. Melhora, ou torna-se mais lógico, lá para o meio, mas o começo é difícil.   

Berengária e Valdemar II da Dinamarca (séc. XIII)

Um casamento envolto em mistério... Como surge um matrimónio entre reinos tão longínquos como Portugal e Dinamarca? Conta-se que Valdemar, quando ainda desconhecia que o futuro lhe reservava o trono, passou por aqui integrado numa cruzada e ajudou Sancho I a conquistar Silves. A sua bela filha Berengária ainda não nascera, mas o dinamarquês não se terá esquecido por onde andou, portanto, quando enviuvou, aos 44 anos, e lhe falaram nesta hipótese, não a desprezou. 

Atendendo à situação europeia, o mínimo que se pode pensar é que se juntou o útil ao agradável e que, quando se trata de política, as distâncias não importam. O rei francês pretendia que a Flandres lhe devolvesse umas terras e, ao separar-se da mulher, deixou de contar com o apoio do cunhado, o já rei Valdemar, deixando o ‘dono’ do condado mais tranquilo. Só que, ao fim de dez anos, Filipe Augusto II ‘reconciliou-se’ e Fernando, um dos 15 filhos dos segundos reis de Portugal, por casamento conde da Flandres, arranjou maneira de dar a volta à situação. 
Valdemar, apesar de ter um filho, precisava de mais herdeiros. Berengária é irmã de um conde poderoso e filha de um dos reis mais ricos da Europa, se sair à mãe tem uma ótima capacidade de procriação... 
E a portuguesa rumou longe para ser rainha. A boda deu-se em maio de 1214, em Ripen. Dois meses depois, Fernando e os aliados invadiram a França com o intuito de a dividir entre si. A investida falhou, o conde foi preso. Permanecerá 13 anos na cadeia em Paris, mais do que aqueles que a irmã viverá no reino da Dinamarca. 

In Revista Unica, Abril 2011

2 comentários:

  1. Esta parte do texto é para só baralhar o FMI e a srª Angel Merkel.
    Bom fim-de-semana

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  2. Maravilha!...
    Parece os trabalhos dos putos da escola feitos em copy paste...
    :)

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