Não há direito...

Serei a única que quando lê as descrições dos cafés nespresso (no catálogo de cor negra e elegante), aquela explicação em modo de palete de cores e aromas, que fica com a sensação de que vai comer uma sobremesa? Daquelas maravilhosas, gourmet e provavelmente muito calóricas?! O café é bom, sem dúvida, mas esta pós privação não se justifica... Chega a ser maldosa!

Ai as horas!

O cabelo já pedia corte há algum tempo. Fiz marcação num sítio que nunca tinha experimentado, numa zona simpática onde até já vivi, e fui no Sábado de manhã tratar do assunto. Tinha marcação para as 11:30 e um 'brunch' marcado com amigos pela 1 da tarde. 

Mas acho que ando a marcar agenda de acordo com os meus ritmos, que pelos vistos não são de dondoca mas de uma profissional que não espera por grandes atrasos, quando as marcações são feitas com antecedência, nem 'perde' muito tempo com lazer.

Cheguei 20 minutos antes da 'minha hora'. Ambiente calmo e simpático, revistas, cafézinho e tudo e tudo. A cabeleireira principal, a que pelos vistos trata dos cortes, gosta de dar tempo às clientes, e tratá-las como deve ser. E eu fui-me torcendo na cadeira, li as 'revistas da treta' todas, olhei para o relógio 30 vezes, e perguntei se iria demorar muito para começarem comigo. 11:50, 12:00, 12:15, 12:45... A tesoura entrou-me no cabelo 1hora e 15 minutos depois da 'minha hora'...

Expliquei, com paciência e simpatia, que estava atrasadérrima e que a coisa se fizesse rapidamente. A senhora, muito atenciosa, disse-me que as marcações podem sempre atrasar mas que faria o seu melhor. E fez, excelente profissional, bom corte, óptimo ambiente e a verdade é que quando me oferecem cafézinho arrefecem-me os maus humores quase por completo. 

Não tenho é vida para fazer do cabeleireiro tarefa de três horas, mesmo que inclua massagem, cafés ou um bom vinho (que também acontece) e conversa. Deveria de ter, mas não tenho!

Just cozy ...# 31

É um vestido pequenino, às bolinhas pretas...

Sempre com sorrisos, e a mostrar a barriguinha de seis meses de gravidez, Kate Middleton foi, ontem, com o marido e o cunhado aos estúdios onde foram produzidos os filmes do Harry Potter. E como vem sendo habitual, resolveu usar um vestido branco às bolinhas pretas da loja Topshop, onde qualquer comum mortal vai e pode comprar. O vestido custa 38 libras e numa hora desapareceu dos stocks da loja. E embora ache simpático que a Duquesa use roupa de marcas normais, quando ainda por cima anda sempre tão bem vestida, confesso que estas reacções me escapam. Não entendo...

...*

Finalmente é sexta. Esta semana tem sido puxada, muito puxada. Cheguei a quarta-feira e as energias foram consumidas por inteiro. Ando-me a arrastar nos restantes dois dias. Para compensar, este tempo quentinho dá logo outra disposição. A mim e a toda a gente. E confesso que adoro os Verões ingleses muito mais do que os portugueses, que são demasiado quentes. E é vê-los - os Londrinos - a encher os pubs logo à saída do trabalho, e a esplanar na rua como se não houvesse amanhã. Nice!

Just cozy ...# 30

Chá e concerto

Uma delícia de tarde e de noite. Depois de muito andar, encontrámos a casa de chá na zona norte da cidade. A coisa até seria mais ou menos directa, não fossem as restrições nas linhas de metro que fecham ao fim-de-semana. Mas o dia estava de sol, e o local era bem agradável. Gostei muito deste café-loja. Parece ser gerido por italianos, a decoração é muito engraçada, uma mistura de vintage e anos 50, onde fazem workshops e vendem artesanato.

A seguir fomos para Camden Town passear e às 19:30 estávamos no Barbican Centre para o grande concerto de António Zambujo e Ana Moura. Uma magnífica noite com estes dois talentos maiores. Por tantas vezes fechei os olhos e flutuei...

O Zambujo é o nosso Caetano Veloso, e o melhor de tudo é que ainda agora começou e tem toda uma carreira pela frente. Que sensualidade de voz e de palavras. E a Ana Moura não ficou atrás, muito sexy em palco, voz belíssima, gostei muito do que apresentou do último álbum e o público (muito tuga mas também com britânicos à mistura) ficou evidentemente rendido.
E a nostalgia também veio morar comigo quando me lembrei que pisei este mesmo palco, em Dezembro de 2006, quando fui receber, das mãos do reitor da Universidade de Westminster, o meu diploma de mestrado. E não é que fiquei a saber do concerto através de uma amiga inglesa que até não pôde ir?!! Ai que coisa boa. E agora trabalhar. Bom Domingo!

Just cozy ...# 29

Chawton

Hoje

Depois de uma semana puxada, e a próxima vai ser ainda mais densa, e apesar das tarefas que tenho para fazer durante estes dois dias, hoje decidimos que é dia de relaxar e de diversão. Um 'chá das cinco' logo à tarde e concerto à noitinha. Amanhã também é dia e logo se pensa no dever. Um bom Sábado a todos!

Lapas, as boas!

Saudades de comer umas lapinhas frescas e grelhadas, com sumo de limão e salsa picada. À moda da minha terra :)!

Prima...Vera?

                                        E, de repente, o dia enegreceu e chove imenso...

Just cozy ...# 28

Hábitos de Primavera

Dois dias de Primavera bem agradáveis, ontem e hoje, e duas caminhadas após o trabalho que sabem a ouro. O pézinho ainda não está a 100% mas vai aguentando, desde que não ande muito rápido. Espero que a chuva tenha ido mesmo de férias!

'The Brilliant Brönte Sisters' e Paula Rego

Não me bastava ter encontrado e estar encantada a assistir a um excelente documentário sobre a irmandade Brönte, as vivências, desafios, tragédias e produção literária das irmãs e do mano, como ainda descubro pelo meio (ao minuto 25:50) que a "nossa" reputada pintora 'Dame Paula Rego' fez umas das melhores ilustrações do livro 'Jane Eyre'.

Este documentário tem uma alma poética incrível. Os Brönte eram uma família muito à frente do seu tempo. É extraordinário como, vivendo isolados numa pequena vila rural inglesa do século XIX, não estando expostos ao dinamismo cultural das grandes cidades, conseguiram descrever sentimentos e criar histórias que se tornaram em algumas das mais belas obras da literatura universal. 

Mas posso esperar pela oportunidade de aproveitar um fim-de-semana prolongado e ir explorar a vila de Haworth, onde se mantem a casa onde viveram, e o condado de Yorkshire que tanto as inspirou!

Vejam o documentário aqui!

Just cozy ...# 27

Frases que me irritam...

(e cada louco com a sua mania):

«És grande» e  «Tudo de bom»!!!

Gosto, gosto muito!

                                                                      Monsoon

Don't you just love them?!

Era uma vez uma criança que, todos os dias, fazia poses com o seu cão, e cuja mãe captava os melhores momentos para mandar ao marido, um militar a cumprir serviço algures pelo mundo. E do hábito nasceu um álbum com coisinhas destas:

Just cozy... # 26

Não há bom ar que resista

Depois de uma noite com pesadelos a mais e descanso a menos, faz-se um esforço, de manhã, por colocar um top giro e um pouco de blush, e sair com um ar apresentável. E até se conseguia chegar com bom ar ao trabalho, não fossem os ténis nos pés... Não há bom ar que resista a mau calçar. Mas enquanto o pézinho não recupera, (e ossos são meses senhor) prefiro estar mal calçada e confortável do que andar coxa e dolorida. Tenho dito!

Não sejas branda!

Vem Primavera, vem. Não tenhas medo. Estamos à tua espera há muito tempo :)!

Bom dia :)

Lembrete

Entretanto, na página do Facebook vão aparecendo outras actualizações.
É só procurar 'Pensei Que Sabia" ;)!

Just cozy ... # 25

Hardwick Hall Garden

Porque não custa e faz bem

Numa visita recente a uma grande livraria no centro de Londres, andei a explorar os livros académicos da minha àrea, para ver as novidades, e vi uma obra cuja nome da autora não me era desconhecido. Confirmei que era a pessoa que pensava, estive com ela mais do que uma vez, e desfolhei o livro para perceber se o conteúdo fazia juz ao título, por sinal ambicioso. E sim, o livro está óptimo, actualizado, com 'estudos de caso' recentes, excelente para quem inicia estudos superiores na àrea. 

Mais tarde mandei um email a me apresentar, não sabia se se lembrava de mim, e a felicitá-la pela qualidade da obra. Ela não só se lembra de mim como quis saber o que ando a fazer, e ficou evidentemente feliz com a minha observação positiva e fundamentada. 

Não tenho segundas intenções. Fi-lo apenas porque acho que quem trabalha com afinco, e produz qualidade, deve ter reconhecimento. Faço parte do seu público mais vasto, e vou recomendar a obra aos discentes que se iniciam na àrea.

Afinal, quantas vezes abrimos a boca para criticar com facilidade, e sem decoro, e porque não fazer o contrário quando as pessoas o merecem?!

St John's House - Warwick

A foto está bem mais agradável, e solarenga, do que o cenário que encontrei quando visitei o museu de St. John. Nesse dia, o tempo estava cinzento e frescote. Quem visitar Warwick deve fazer uma visita ao museu. Vê-se em menos de uma hora, a casa é histórica e está bem conservada e dá para conhecer um pouco mais sobre a história social da cidade.

São 400 anos de história, o edifício começou por ser um hospital e um local de abrigo para viajantes pobres, e para os locais que adoeciam e precisavam de cuidados e comida. Foi fundado no século XII por Henrique II.

No século XVII, o edifício foi alterado quase por completo e em 1788 George Greville, também dono do castelo de Warwick, comprou a propriedade que ficou nas mãos da família até 1960. Em 1815, passou de propriedade privada a escola privada.

Nos anos 60, a câmara municipal local ficou com o edifício e transformou-o num museu que exibe, no rés-do-chão, uma exposição ligada à história social local e no primeiro andar a história militar local. A entrada é grátis.

1 livro de cada país, um total de 197 obras!

Uma ideia original e muito interessante. A jornalista, escritora e editora Ann Morgan inspirou-se na organização dos Jogos Olímpicos de Londres, e na participação dos 196 países, para definir um objectivo literário: ler 1 livro de cada um dos 196 países participantes nos jogos.«O mundo veio a Londres, e eu decidi ler o mundo», diz no blogue que podem visitar aqui.
Um livro de cada país mais um, escolhido pelos visitantes do blogue. Ann Morgan leu 197 obras mas disse que não foi fácil encontrar livros publicados, e traduzidos em inglês, de lugares/países pequenos como Nauru e Tuvalu.

As escolhas foram sugeridas pelos leitores do blogue, e os livros poderiam ser clássicos ou obras mais recentes, contemporâneas ou 'da moda', ficção, biografias, memórias, poesia etc. «O que pedi foi que sugerissem livros que fizessem parte da cultura e literatura associada a determinado país, e que fossem bons», acrescentou.
De Portugal, Ann Morgan leu 'o Mandarim', de Eça de Queiroz. A lista com sugestões dos leitores é esta, mas há mais do que uma sugestão por país. A escritora escolheu depois um, e o blogue também resume o que lhe ficou de cada leitura, e está organizado por continentes. Belíssimo exercício.

A explorar Warwickshire

E após dois dias a explorar o mundo rural inglês, tenho a dizer que estou muito cansada mas foram dias fabulosos. Aprendi imenso, andei imenso, estava frio a mais e se quisesse partilhar todas as histórias tinha material para 20 textos, ou algo do género. 

Vou tentar partilhar algumas, pois sei que são textos que normalmente agradam pelo cunho aventureiro e histórico. Andei pelo condado de Warwickshire e explorei, sobretudo, o castelo de Warwick mas não só. Aqui ficam algumas fotos:

Just cozy ... # 24