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Gostava de tentar perceber se a adopção do sobrenome do marido, por parte das mulheres casadas, é um acto de amor, se é por questões legais, ou qual será a razão que leva com que as mulheres queiram mudar de apelido quando casam.
Não estou a criticar, cada um é livre de fazer o que quer. Mas confesso que não percebo qual a necessidade de o fazer, se não têm orgulho nos seus apelidos... E gostava, sinceramente, que a ala feminina viesse aqui comentar, para que eu possa melhor compreender.
É que uma pessoa passa uma vida inteira a usar o seu nome, trava lutas para conseguir o que quer, a nível pessoal e profissional - com o seu nome - e depois, um dia, casa e fica a ser chamada de outra coisa qualquer. Depois ninguém associa o nome à pessoa, que é a mesma mas chamada de forma diferente. Não posso dizer desta água não beberei, mas porque razão haveria de adoptar o nome dele, se é dele? Não será uma atitude sexista, numa sociedade que continua a ver o homem como o sexo forte?
Talvez seja demasiado independente (sou sim senhor), mas feliz assim. Penso tambem que fui influenciada pela minha mãe, que sempre me lembrou que não adoptou o nome do meu pai, e se orgulha disso.
Constato que muitas das minhas amigas, e familiares, adoptaram o nome do marido. Depois tambem há as mulheres que casam mais do que uma vez, então comecam por ser, por exemplo, Marina Félix, depois Marina Gavião, depois Marina Freitas. Enfim, uma confusão.
Talvez se tivesse um apelido horroroso, tipo cano, vacas, limpinha, lavadinha, quisesse mudar...LOL...Mas não é essa a situação.
Gostava de ler a vossa opinião :)
E não é por nada, mas escrevi este texto e horas mais tarde, a caminho de casa, li isto no meu livro do momento: Joy was learning many things about George as time went by - some of them good, some of them not so good - and she was just about to learn something new.
'So', he said, beaming at her across the table, 'my beautiful wife-to-be, have you contacted your bank yet about changing your details?
'What do you mean??
Well, your new surname. You'll have to change your passport, too, remember.
Joy gulped. Along with her teenage vow to herself not to marry before her thirtieth birthday, she´d also decided that, when she did eventually marry, there was no way she would ever consider changing her surname... It was archaic and outmoded, her name was her identity, it was who she was. It was the name that had been called out every morning at school, the name she filled out on forms... and she wanted to keep it...
Há coincidências do caraças!!!