terça-feira, 1 de junho de 2010

To be or not to be...

A minha amiga L. - que é eslovaca - trabalha numa empresa para a qual colaboro. Antes trabalhava na minha empresa mas recebeu uma proposta melhor e lá foi. De vez em quando, quando tenho de fazer consultoria para eles, encontramo-nos e pomos a conversa em dia. Como está tudo, novidades do trabalho etc. Há cerca de 3 meses, a última vez que lá estive, estávamos a falar da importância de ter um bom ambiente de trabalho. Ela sente saudades da 'nossa' empresa porque o ambiente era mais relaxado e internacional, trabalhávamos mas também havia diversão. «Agora é tudo muito formal, há coisas que nos saíam naturalmente e que agora não posso fazer. Do género, perguntar a nacionalidade das pessoas pode parecer racista», disse ela. Basicamente trabalha só com britânicos e estes gostam de manter uma certa formalidade e distância. Tirando isso está melhor. O ordenado é mais alto e está a aprender bastante. Depois elaborou dizendo «eu não percebo esta gente, nem esta formalidade. De segunda à sexta são distantes, tudo estritamente profissional. À sexta vão para o pub, enchem a cara, dormem uns com os outros e na segunda-feira estão de volta ao trabalho, e à formalidade»... Raios parta...LOL

5 comentários:

  1. (...)«Eu não percebo esta gente, nem esta formalidade. De segunda à sexta são distantes, tudo estritamente profissional. À sexta vão para o pub, enchem a cara, dormem uns com os outros e na segunda-feira estão de volta ao trabalho, e à formalidade»...

    É a velha expressão popular de «trabalho é trabalho, conhaque é conhaque». Ou, dito de outro modo, assim se explica a alta produtividade nos países do centro/norte europeu e a baixíssima produtividade por terras lusas. Obviamente que as generalizações nunca são boa política, mas por cá temos tendência a confundir tudo.

    Beijinhos. :)

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  2. Mas nao deixa de ser curioso como e' que dormem uns com os outros(colegas de trabalho) e depois voltam 'a formalidade...

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  3. realmente, custa a perceber como é possível. mas enfim, eles lá sabem :p

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  4. LOL! até onde tal formalidade não é mera hipocrisia? =x

    mudando drasticamente de assunto, eu tava pensando sobre o novo acordo ortográfico, não sei quase nada sobre ele, mas uma coisa tenho certeza: consigo te entender muito bem, sem precisar de acordo ortográfico nenhum hahaha fiquei curiosa pra saber sua opinião.

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  5. Anarosar: ola' :). Em relacao ao acordo ortografico ainda nao conheco bem os termos do acordo porque nao tive tempo de ler muito sobre o assunto. De qualquer modo, falei sobre isso noutra altura e nao tenho qualquer problema em aceitar o que chamo de variacoes 'tropicais' do portugues. Acho normal que, dado que Portugal, Brasil, Mocambique, Angola, Cabo Verde, Timor etc etc tem uma historia e cultura diferente e' aceitavel que haja palavras que sao desses paises, e variacoes no portugues. Alem do mais, parece-me que no acordo ha' uma hegemonia do portugues do Brasil. A mim faz muita confusao escrever Moscou em vez de Moscovo, e polones em vez de polaco. Nao gosto, respeito as diferencas mas acho que cada pais deveria utilizar o seu portugues. Beijinhos

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