Recentemente dei por mim a deambular pela 'High Street Kensington'. Penso que a minha rua preferida em Londres. Traz-me boas recordações. Quando visitei Londres pela primeira vez, já lá vão 7 anos, fiquei na casa de uma amiga que vivia em Notting Hill e achei a zona espectacular. Lembro-me de um supermercado em particular, que entretanto fechou, da diversidade e qualidade dos produtos, e levei da cidade a melhor das impressões. Tanto que 3 meses mais tarde mudei-me para Londres. Desta vez, enquanto andava sozinha por High Street Kensington, pensei nesses tempos, e nos tempos de agora. Voltei a entrar nas lojas de que gosto, encantei-me com a qualidade soberba do Whole Foods, um supermercado de comida biológica gigante e delicioso. O espaço fez-me sentir classe-média :), não há nada como saber a que mundo pertencemos, os corredores e as caixas nunca têm muita gente. Gosto realmente desta rua, da mistura posh e trendy, do 'british style'. Mas gosto sobretudo de Londres. Com todos os seus defeitos e qualidades. E quando não gostar mais voltarei a partir...
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Casa da felicidade - House of mirth
Baseado no clássico de Edith Warthon, 'A casa da felicidade' foi um filme que me surpreendeu pela positiva. Escolhi sem expectativas. Retrata a sociedade nova-iorquina do início do seculo XX. É a história de uma mulher - Gillian Anderson - que escudada por uma vivência confortável, na casa da tia rica, envolve-se em negócios pouco femininos e que a deixam endividada. Gillian Anderson é uma mulher bonita, e em idade casadoura, que procura casar bem mas também procura o amor. Apesar de se mover num círculo de conhecidos influentes, acaba por cair em desgraça. O drama é, curiosamente, acentuado pela sua atitude de grande dignidade. Um bom argumento, com excelentes actores, que explora as vidas e hipocrisias de uma sociedade abastada e falsa. Recomendo!!!
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Receita
O arroz de pato que fiz este sábado ficou 5*. Já tinha feito anteriormente. Tinha ficado bom mas nada que se compare. Os amigos aprovaram, e já posso dizer que sei fazer um 'arroz de pato' à chefe Silva!
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Eat Pray Love
Fui ontem ver o filme. Sai de la' - quer dizer, eu e as duas pessoas que estavam comigo - com uma vontade enorme de ir para um restaurante italiano. E assim fizemos... Reconfortar o estomago, e a alma, 'a boa maneira da Elizabeth Gilbert. O filme foi normal. Nada de especial, serve para entreter e vale pelas paisagens soberbas dos sitios por onde ela passa. Ja' vi melhores adaptacoes ao cinema. O livro e' tambem melhor. E quando digo que e' melhor refiro-me 'a experiencia de vida da Liz, da forma como resolveu lidar com a depressao e da viagem pela vida e pelo mundo. Nao e' de literatura que se fala mas sim da coragem de quebrar a rotina, a forma intimista como retrata o divorcio e a depressao. Mas nao se espantem se sairem do cinema com fome!
domingo, 26 de setembro de 2010
sábado, 25 de setembro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Eat, Pray, love!
Estreia hoje nas salas de cinema em Londres, e devo ver muito em breve. Quero recordar as paisagens de Itália que tanto amo, a maravilhosa passagem por Bali há 8 anos (o tempo voa mesmo), e a viagem pelas páginas do livro que também adorei. A Índia é, ainda, território desconhecido. Mas com a quantidade de amigos indianos que tenho, e sítio para ficar, não vai levar muito tempo. E depois, claro, há o Javier Bardem e a Julia, e toda uma série de mensagens positivas.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
República Centro-Africana
P.S - O marido de uma prima afastada tinha por hábito dizer, quando achava que a mulher estava mal vestida, 'pareces uma bandeira de África'...
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Frances Burney
Para quem gosta da escritora Jane Austen, do período georgiano e dos seus romances, há outra escritora a quem deveria ser dada maior atenção. Chama-se Frances Burney e era também umas das escritoras preferidas de Jane Austen. Digamos que 'Fanny Burney', como era conhecida, foi a Jane Austen antes da Jane Austen. Fanny era mais velha que Jane, nasceu em 1752, mas teve uma vida mais longa e morreu em 1840. Jane Austen adoeceu e morreu muito nova, em 1817.
Mas a que propósito falo hoje de Fanny Burney? Porque escreveu uma frase, algures no século XVIII, que continua a ser muito actual:
“Traveling is the ruin of all happiness! There's no looking at a building after seeing Italy.”
A escritora descobriu os encantos de Itália e, depois disso, é difícil se impressionar com qualquer outro edifício, seja em que país for.
Fanny Burney tinha, ao contrário de Jane Austen, uma vida social boémia, era uma mulher mais vivida, frequentou a corte, viajou e viveu no estrangeiro, e era culta. O pai, Charles Burney (1726-1814), foi um conhecido músico, historiador e compositor inglês.
'Evelina', um dos seus grandes romances, publicado em 1778, é ainda hoje popular. Fanny Burney é considerada uma das primeiras romancistas britânicas, deixou diários com informação valiosa sobre os hábitos sociais e literários da época, publicou vários livros e interessava-se, sobretudo, pela vida dos aristocratas, fazendo uma sátira à sociedade e às pretensões dos que decidem. O seu contributo literário, e histórico, só recentemente começa a ser estudado e dado a conhecer. Há uma óptima biografia sobre a sua vida e obra, escrita por Claire Harman.
Em 1918, Virginia Woolf descreveu Fanny Burney como a mãe da literatura inglesa. Acredito que a escritora ainda nao é muito conhecida porque os seus livros não captaram a atenção do pequeno écran, e não conheço adptações, séries ou filmes baseados na sua obra. Uma falha e uma pena.
Revistas das farmácias
A qualidade das farmácias em Londres não se compara às portuguesas. O próprio conceito é diferente, sendo que aqui têm uma vertente mais comercial, e de grande superfície, embora o atendimento seja, por norma, muito cordial e os preços não tenham nada a ver: muito mais baratos do que em Portugal. Os meus amigos levam sempre carradas de cremes, produtos e medicamentos quando cá vêm. Em Portugal, cada farmácia é um espaço único, conservador - no bom sentido - e com profissionais que sabem o que fazem. Mas há uma coisa que adoro em Inglaterra, são as revistas das farmácias que dão informação sobre os produtos, descontos, testemunhos de pessoas que usam a laca x e o verniz y etc. As revistas são gratuitas e muito úteis!
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Javier e Penélope
Diz que sim, que vão ser papás. Ainda bem, fazem um casal giríssimo e têm dinheiro que se fartam!
E se eu não 'Bimbar'?
Às vezes aventuro-me nos tachos, tento criar ou recriar um prato clássico ou novo. Gosto imenso de cozinhar se não for por obrigação, e quando não tenho ideia de como 'desenvolver' determinado prato, venho à net à procura de dicas e inspiração. Há por aí bons blogues de cozinha. Mas também há uns que são 'Bimbydependentes', o que é uma chatice. Uma pessoa entusiasma-se e depois vê que não dá, que sem Bimby não vai lá. Mas será que já não se cozinha sem Bimby? E a Bimby é mesmo um bom acessório?
terça-feira, 14 de setembro de 2010
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
domingo, 12 de setembro de 2010
Parabéns Alcinda!
In style does not have to cost the world!
A nova edição da revista 'In Style' (Outubro de 2010) dedica três páginas a produtos que são altamente úteis para as mulheres em geral. Mas afinal que informação é essa? Produtos de beleza - desde cremes a champôs, passando por espumas - que são de muito boa qualidade mas a preços igualmente simpáticos. Ou seja, gostaria de ter um 'creme de la mer' mas não pode comprar? Não se preocupe... O produto X, da marca Y, é igualmente bom e custa 15/20 euros. Já as guardei religiosamente, e até comprei dois produtos porque estava a precisar, e com bons conselhos tanto melhor. Depois, se quiserem, eu partilho.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Grace Kelly
O 'Victoria and Albert Museum' em Londres aloja, ate' ao final deste mes, uma exposicao sobre a princesa do Monaco, Grace Kelly. Nao e' generalista, e na minha opiniao ate' deveria ser designada 'Os vestidos de Grace Kelly', porque e' mais disso que se trata. Para alem de varias pecas de vestuario, algumas malas, chapeus e joias, a exposicao mostra dois videos sobre a princesa, o Monaco e a sua passagem pela setima arte. Grace Kelly era uma mulher muito bonita e graciosa, cheia de luz e glamour, elegante e com elevado bom gosto. Tinha pose de princesa mesmo antes de o ser. Grace e Rainier faziam um casal muito bonito, ele era charmoso e igualmente requintado. Grace Kelly era uma actriz americana que se apaixonou por um principe, com ele casou e foi viver para o Monaco. Conto de fadas? Deve ter sido 'as vezes, outras nem tanto. Afinal, sao dois comuns mortais que tambem tinham os problemas dos casais normais. E por falar em problemas, confesso que por muito arejada que seja nao consigo encaixar nesta historia a vulgaridade da princesa Stephanie. Era a rebelde, a que acompanhava a mae no carro quando Grace teve o acidente e morreu, e acredito - sabendo muito pouco - que tenha traumas. Mesmo assim nao sei como e' que a filha Stephanie se encaixa nesta familia. Ou seja, nao encaixa.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Há sempre aspectos por resolver...
(Jornalista) "... Há, de facto, muitos sistemas políticos que sujeitam as crianças a verdadeiras lavagens ao cérebro. Tiram as crianças aos pais, à força, e vão transformar essas mesmas crianças em granadas úteis ao regime.
Angelina Jolie - Sem dúvida. Mas, durante as filmagens, de quem me lembrei foi do meu filho Pax. O Pax tinha três anos quando o vimos pela primeira vez, num orfanato no Vietname. O método era este: a comitiva do orfanato e os pais potenciais vão pelo corredor fora, depois entramos num dormitório em que há cerca de 20 caminhas metálicas, e no momento em que a enfermeira bate as palmas, quando vamos a entrar, as crianças levantam-se, descem da cama para o chão e colocam-se em fila indiana. O momento em que ele me partiu o coração foi quando tentámos dar-lhe um ursinho de peluche. Gostou imenso. Mas devolveu-me o boneco, com a enfermeira a explicar que ele não estava habituado a ter coisas só dele. Não é que o Vietname tenha feito um mau trabalho nos orfanatos. Viviam-se momentos de crise, havia muitas crianças e uma maneira de gerir a situação é estruturar tudo até ao pormenor. Foram crianças educadas com pouca liberdade. Há momentos em que ainda vejo isso no Pax. É um miúdo cheio de amor. Mas há nos olhos dele um bocadinho da vida que ele teve no orfanato. Há momentos em que precisa mesmo de saber onde é que estão as coisas dele. Há aspectos por resolver. Há sempre aspectos por resolver quando fomos programados de certa maneira.
In revista 'Única', Expresso
Angelina Jolie - Sem dúvida. Mas, durante as filmagens, de quem me lembrei foi do meu filho Pax. O Pax tinha três anos quando o vimos pela primeira vez, num orfanato no Vietname. O método era este: a comitiva do orfanato e os pais potenciais vão pelo corredor fora, depois entramos num dormitório em que há cerca de 20 caminhas metálicas, e no momento em que a enfermeira bate as palmas, quando vamos a entrar, as crianças levantam-se, descem da cama para o chão e colocam-se em fila indiana. O momento em que ele me partiu o coração foi quando tentámos dar-lhe um ursinho de peluche. Gostou imenso. Mas devolveu-me o boneco, com a enfermeira a explicar que ele não estava habituado a ter coisas só dele. Não é que o Vietname tenha feito um mau trabalho nos orfanatos. Viviam-se momentos de crise, havia muitas crianças e uma maneira de gerir a situação é estruturar tudo até ao pormenor. Foram crianças educadas com pouca liberdade. Há momentos em que ainda vejo isso no Pax. É um miúdo cheio de amor. Mas há nos olhos dele um bocadinho da vida que ele teve no orfanato. Há momentos em que precisa mesmo de saber onde é que estão as coisas dele. Há aspectos por resolver. Há sempre aspectos por resolver quando fomos programados de certa maneira.
In revista 'Única', Expresso
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
terça-feira, 7 de setembro de 2010
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
sábado, 4 de setembro de 2010
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
O que gosto em Londres?
A diversidade cultural
O preço dos livros
Ter restaurantes de todo o mundo
Ter amigos de vários países
O que não gosto:
O preço dos transportes
Esta lista está só no começo. Há mais coisas que gosto e não gosto!
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
LER
Porque gosto da revista Ler? Abre-me os olhos, questiona, explora, dá-me títulos a conhecer, aborda, debate, é bem escrita, faz-me sonhar, isola-me do mundo, lança-me ao mundo, revela o que está a ser publicado em Portugal, aborda temas actuais e clássicos e tem entrevistas grandes, muito grandes, fascinantes, grandes. Leio as primeiras 4 páginas e ainda tem mais, muito mais, que posso acabar mais tarde. A Ler aproxima-me de génios, terrenos, almas fascinantes. Só tenho pena de não a ter sempre, todos os meses.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Quando a boca cala.... o corpo fala
Este alerta está colocado na porta de um espaço terapêutico.
O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
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