Íamos os dois em velocidade de
cruzeiro. O avião que me levava para Lisboa, e eu na companhia do meu kindle,
numa leitura sôfrega e muito envolvida no ‘desfolhar’ dos ‘Fidalgos da Casa
Mourisca’, uma segunda leitura que me está a dar tanto prazer como a primeira,
quando era adolescente.
E a determinada altura chorei. As
lágrimas caíam umas atrás das outras, sem parar, e eu a tentar secá-las para
que ninguém notasse... E pensei como é que é possível... Como é que um livro
escrito no século XIX nos pode fazer chorar no século XXI?!
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