Dos títulos da moda

Nos suplementos dos jornais e nas revistas sobre literatura, não se fala de outra coisa, no momento, senão de livros policiais de autores escandinavos. Estão na moda, vendem que nem pão quente e são seguidos de séries televisivas igualmente populares. Não fazem o meu género, nem gosto de policiais. 

É curioso que nestes países, tidos como dos mais desenvolvidos do Mundo, onde reina a calma e a ordem, mas também onde as taxas de suicídio são elevadas, surjam vários escritores que criam histórias negras, com sangue e morte. Assusta-me pensar que, não tarda nada, um maluquinho qualquer (daqueles pertencentes a uma dita família 'normal', de classe média-alta, com educação académica e uma vida confortável, e previsível) agarre numa arma e começe a disparar à toa. Que queira colocar em prática um dos enredos.

Começo a achar que a 'perfeição' (whatever that is) está na 'ordem caótica' dos países latinos (Not too rich, not too poor, not too organised). Será?