O meu ex-chefe mudou de empresa mas ficou a amizade e a camaradagem. Mesmo vivendo em cidades diferentes, como fazemos coisas semelhantes trocamos sempre ideias e emails, telefonemas e, quando possível, marcamos um cafézinho ao vivo e a cores.
Nos últimos tempos não tenho conseguido falar com ele. Não atendi algumas chamadas, não respondi aos emails e lá mandava, volta e meia, um sms para me redimir.
No Natal ele ligou. Foi uma conversa curta porque estava em Portugal. Prometi escrever a contar as últimas novas. E assim o fiz, escrevi um email a relatar as peripécias dos últimos 4/5 meses, e o porquê de estar mais ausente, os desafios, os apertos, as conquistas. Um texto mais ou menos longo que nem li uma segunda vez.
Ele respondeu mais ou menos isto: Minha querida R., ao ler o teu email percebi que tens andado na guerra, mal posso acreditar na sequência de tudo o que me contaste.
Pois é. Agora não estou na guerra porque feri-me no combate, e estou em clausura e convalescença forçada. Mas quando reli o email, também mal pude acreditar que levei tanta 'pancada' em tão pouco tempo.
Amiga, tu es uma lutadora e o fato de teres passado por tanta coisa e nem te lembrares so o comprova! ;)
ResponderEliminarAdoro-te!
Beijinhos***
Beijos minha linda!
ResponderEliminarOs bons soldados só se apercebem do quão longa e dura foi a guerra, quando voltam a casa e se apercebem que o cachorrinho brincalhão que deixaram na porta de casa é agora um cão de fila.
ResponderEliminarE, talvez por isso, "dos fracos não reza a história!". :-)
Namasté!
É verdade. Mas também há muitas histórias dos 'fortes e resistentes' que a história nunca conta, ou leva uma eternidade a dar a conhecer!
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